Relatos da Experiência Leitora e Escritora

Com base no fórum de discussões (módulo 2 do curso) fizemos nossos depoimentos sobre leitura e escrita. Leia os depoimentos dos autores do blog em relação ao tema:

Josiane de Carvalho Rezende, comentou::

“Nossa escrever narrações é o que eu mais gostava. Lembro de quando uma professora propôs a escrita de uma narração que deveria ter alguns elementos prévios como: relógio, helicóptero... Foi incrível escrever esta redação, porque eu deixei a imaginação fluir e quando fui rever o que tinha escrito percebi que já eram mais de quatro folhas de caderno escritas. Também me recordo de uma vez na educação básica do ciclo I (talvez segunda série) quando havia escrito uma redação e ao reescrevê-la no caderno copiei em forma de poema. Nem sabia o certo, mas fui elogiada pela professora.

No ensino médio treinava muito dissertações e sofria muito, pois nesse tipo de redação sou muito objetiva e acabo por não desenvolver de maneira ampla os argumentos.

Quando penso em livros me lembro de "Harry Potter" e a trilogia "O Senhor dos Anéis". Foi um dos primeiros grandes livros que li e a partir daí escolho o livro sem discriminação de número de páginas.  Por mais que eu não tenha lido todos os livros de "Harry Potter" espero um dia lê-los”.

 Luciano Ferreira,comentou:

“Não sou o tipo de pessoa que lê dez livros por ano, porém gosto muito de ler coisas do nosso cotidiano (jornais, revistas e internet), saber o que está acontecendo no mundo hoje. Esse é o tipo de leitura que gosto de propor aos alunos, pois acho que devemos ler aquilo que nos agrada sempre! 

Mas penso que a leitura de maneira geral seja a chave do cadeado que libera todos os nossos sonhos, fantasias e emoções. No momento da leitura é possível ter todo universo em nossas mãos, temos o poder de conhecer lugares, objetos, pessoas sem precisar sair do lugar. Com certeza a leitura é o caminho para o sucesso profissional e também pessoal!”

Luciene Lopes da Silva, comentou:

“Enquanto criança sempre morei na zona rural. O contato com livros infantis eram poucos. Mas como era a irmã caçula os livros eram os mais diversos, principalmente didáticos. Muitas histórias meu pai e minha mãe contavam de memória, já que não sabiam ler. Eu amava suas histórias, minha imaginação era imensa.
Como morava na zona rural não havia Pré-escola, mas como minha irmã mais velha não se adaptou a escola fui convidada a acompanhá-la. Então com 5 aninhos lá estava eu fazendo atividades de uma 1ª série. Eu amava tudo: a professora, meus cadernos, minhas tarefas, meus amigos, ou seja, eu amava estar alí. Tenho saudades desta professora. Gostaria de revê-la, porém só me lembro do seu primeiro nome "Cristina" e que fazia aniversário no dia 19 de abril.
Meus irmãos liam histórias dos livros didáticos, então desde muito cedo tive contato com textos que até hoje não esqueci como: O bicho, A velhinha Contrabandista entre outros, que me marcaram muito desde seu desfecho até suas ilustrações.
Quando a professora de português me pedia para ler ou buscar livros na biblioteca, eu já não queria mais os que estavam destinados para minha série. Então a bibliotecária me dava uma forcinha. Além de levar o referente a ficha de leitura que a professora havia pedido eu também levava um do qual eu havia gostado. Que com certeza não estava na lista da professora. KKK.
Com o passar dos anos fiz Magistério. Hoje além de professora de Matemática leciono também para um 5º ano na rede Municipal. Adoro ler para eles. Faço leitura por capítulos. O livro do momento é A Droga da Obediência de Pedro Bandeira. Eles ficam fascinados, sempre aguardando o próximo acontecimento. Sempre fazemos desenhos para representar cada capítulos. É muito interessante. Levo esta experiência para as aulas de matemática enfatizando sempre a leitura. Todos os textos de matemática são lidos com carinho e com a entonação necessária.
Espero que gostem. Abraços, Luciene Lopes”.

 

Luciineia Regina Chotolli Santos, comentou:

“No meu percurso escolar me deparei várias vezes com a leitura de livros, contos, poemas, e mensagens, mas o mais marcante que me tocou profundamente foi a de uma professora de magistério, excelente, que todo início de aula lia mensagens que tocova a todos. Por esse motivo, durante a semana, em minhas aulas leio sempre mensagens fazendo com que meus alunos reflitam um pouco sobre nossas condutas perante a vida e o que podemos melhorar a cada dia e não se esquecendo nunca de sonhar, pensar e criar.
Beijos Néia.”

Lucilene Rodrigues Jorge Araujo, comentou:

“Eu não tenho muito acrescentar contando minha experiência na escrita e leitura, tenho muita dificuldade na hora de registrar, colocar no papel o que penso minhas ideias, fazer relatórios.
No decorrer do ano passado, fui infeliz certos momentos, eu como professora não poderia encontrar tanta dificuldade em escrever algo que já conhecia e tinha uma facilidade no assunto. Procurei ajuda conversei com pessoas que poderia estar me ajudando, a primeira coisa que me perguntaram se sentia prazer em ler, me senti pior, pois não tenho o hábito de ler com frequência, recordo que quando criança gostava muito de estudar, mas ler era pouco, na adolescência passei por uma fase curta lendo romances somente interessada no final da história e li Dom Casmurro para realizar um trabalho de escola e na faculdade ler só quando necessário, nunca por prazer.
Hoje procuro ler revistas voltadas para a educação, jornais, participar de cursos que incentivam a leitura e a escrita. Incentivo os meus filhos faço leitura com eles quando possível e incentivo muito meus alunos a ler, sei o quanto a leitura é importante ela ajuda na escrita, comunicação, desenvolve a criatividade e a imaginação.
Agradeço a oportunidade desse depoimento que no momento serve como desabafo a procura de estar melhorando”.